quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Produção brasileira gera impacto ambiental

A produção brasileira de commodities – produtos básicos cotados internacionalmente – para exportação gera impactos negativos ao meio ambiente ao usar de forma intensiva diversos recursos naturais.

É o que aponta uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

“Na produção de cana-de-açúcar, de soja, há uma grande utilização de parcelas do solo que pode ter impactos como o deslocamento de populações rurais, redução de terra para produção de alimentos, uso intenso de agrotóxicos que contaminam o solo e em consequência contaminam a água”, explicou o pesquisador e um dos autores do estudo Jorge Hargrave.

Ele disse ainda que falta no Brasil uma cultura que leve em conta as questões relativas ao meio ambiente na gestão pública. Para os gestores, as questões ambientais são vistas como um entrave ao desenvolvimento.

Hargrave disse ainda que há soluções que agregam a manutenção da produção e a redução de impacto para o meio ambiente. Ele citou, como exemplo, a produção de alimentos orgânicos que tem baixo impacto ambiental.

“É possível continuar produzindo soja sendo uma parte com agrotóxico e outra sem agrotóxico, por exemplo. Pode-se ter uma produção tão grande quanto há hoje em bases sustentáveis. É uma questão de regular o mercado dizendo que tipo de produção se que ter”, analisou.

O estudo faz parte de uma série de análises cujo tema é Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, Economia e Bem-Estar Humano.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

Carro Peixe!!!

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

AOS EDUCADORES E EDUCADORAS AMBIENTAIS: proposta do novo Plano Nacional de Educação – PNE 2011-2020.

A proposta do novo Plano Nacional de Educação – PNE 2011-2020, Projeto de Lei nº 8.035/10, em tramitação na Câmara dos Deputados ("http://www.camara.gov.br/sileg/integras/831421.pdf"). Trata-se da expressão de uma política de Estado que garanta a continuidade da execução e da avaliação de suas metas frente às alternâncias governamentais e relações federativas.

O PL está na Comissão de Educação da Câmara e sua relatora é a deputada Fátima Bezerra (dep.fatimabezerra@camara.gov.br). Antes de sua aprovação, devem ser promovidas audiências públicas no Congresso Nacional, além de regionais e estaduais, ainda no 1º semestre de 2011. É fundamental a participação e mobilização social em torno dos debates.

Os educadores e educadoras ambientais, o movimento ambientalista, a sociedade civil comprometida com a educação ambiental podem participar dessas audiências públicas, além de envolver seus representantes no Congresso e contribuir para o aprimoramento do PNE.

A versão apresentada pelo MEC contendo diretrizes, metas e estratégias para a década foi balizada pela Conferência Nacional de Educação (Conae/2010), realizada na busca pela melhoria da qualidade da educação. No entanto, há um esvaziamento das questões socioambientais e de sustentabilidade, pois a diretriz “promoção da sustentabilidade socioambiental”, precisa ser qualificada e adquirir concretude, por meio de estratégias para a consecução das metas previstas.

Para tal, sugerimos o acréscimo de algumas estratégias:

Na meta 6
Nova estratégia - Incentivar as escolas a tornarem-se espaços educadores sustentáveis, caracterizados por prédios de reduzido impacto ambiental e pela inserção da sustentabilidade socioambiental na gestão, na organização curricular, na formação de professores e nos materiais didáticos.

Na meta 7
Nova estratégia - Assegurar a inserção curricular da educação ambiental com foco na sustentabilidade socioambiental e o trato desse campo de conhecimento como uma prática educativa integrada, contínua e permanente, nos termos da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, a partir de uma visão sistêmica e por meio de ações, projetos e programas que promovam junto a comunidade escolarcolet a implementação de espaços educadores sustentáveis.

Na meta 16 -
Nova estratégia - Garantir a oferta da educação ambiental como disciplina ou atividade curricular obrigatória, nos termos do art. 10 da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, de forma a promover o enfrentamento dos desafios socioambientais contemporâneos.

O acréscimo das estratégias acima, bem como de outras que eventualmente surjam dos debates em torno do novo PNE, poderá contribuir fortemente para darmos um salto de qualidade rumo a uma educação ambiental contemporânea e à promoção de escolas sustentáveis.

Fiquem atentos para a divulgação do calendário dessas audiências e por favor, divulguem para os seus contatos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cidades brasileiras são as mais verdes da América Latina

No “Índice Latino-americano de Cidades Verdes”, o Brasil é exemplo! Entre os 17 municípios avaliados, Curitiba foi o que se saiu melhor e quatro, das cinco cidades que ficaram acima de média na avaliação, são brasileiras

Embaixada da Itália vira usina de energia verde

Brasília já tem sua primeira Embaixada Verde. Equipada com painéis solares, a sede diplomática da Itália deve conquistar autonomia energética em breve e ainda pode contribuir para o abastecimento da rede elétrica da cidade

Quer ser um herói e salvar a natureza então conheça OS GUARDIÕES DA BIOSFERA e faça parte dessa turma:

Os Guardiões da Biosfera Quatro amiguinhos se aventuram pelas paisagens brasileiras em busca dos amuletos protetores da natureza
Planeta Sustentável
11/04/2008
Texto
Thays Prado
Alê, Bia, Rafa e Isa vão passar uma semana na casa do avô do Alê - um velhinho cheio de invenções! É lá que eles encontram, por acaso, o Grande Livro Ecológico dos Biomas Brasileiros e acabam sendo transportados para dentro da história!
Agora, não tem outro jeito: para voltarem pra casa, eles precisam passar por todos os capítulos do livro. Em cada capítulo, devem encontrar um dos cinco amuletos que protegem a natureza, até conseguirem formar uma mandala.
Durante a viagem, essa turminha visita os ecossistemas que compõem cada um dos cinco biomas brasileiros: Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado, Caatinga e Floresta Amazônica. E aprendem muito sobre a vegetação, os animais e a cultura da população de cada lugar por onde passam.
Mas os quatro amiguinhos também enfrentam grandes desafios para salvar a natureza e precisam contar com a ajuda uns dos outros. De vez em quando, o avô do Alê também aparece e dá uma forcinha para eles. E tem também o Pajé, com dicas e mapas que conduzem as crianças até os guardiões dos biomas.
Ficou curioso?
Cerca de 8 milhões de crianças, de 1ª à 4ª série, assistem ao DVD com as aventuras de Alê, Bia, Rafa e Isa, na escola. Atualmente, 30 mil escolas no Brasil, entre públicas e particulares, recebem esse material. Veja se a sua escola está na lista aqui.
Se não estiver, não fique triste. Você também pode assistir às historinhas no site dos Guardiões da Biosfera e até baixar os vídeos em seu computador! Tem também um monte de "Você sabia?" com curiosidades sobre cada bioma brasileiro e até um almanaque que dá idéias super bacanas de joguinhos e outras atividades para o seu professor desenvolver com os alunos na sala de aula.
Além de se divertir, você vai aprender muito sobre a natureza brasileira com esses quatro garotos pra lá de especiais!
Até agora, eles já passaram pela Mata Atlântica, pelo Pantanal e pelo Cerrado. No ano que vem, é a vez de conhecerem a Caatinga e, por fim, a Floresta Amazônica.
Esse é um projeto desenvolvido pela Enjoy Arts, produzido pela Magma Cultural e patrocinado pela International Paper, com incentivo da Lei Rouanet, do Governo Federal.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/