domingo, 3 de julho de 2011

Marcha para o Oeste

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Mapa de densidade demográfica do Brasil (2008). Mesmo com a Marcha para o Oeste, a porção litorânea do território ainda hoje concentra a maior parte da população.




A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil, onde havia muitas terras desocupadas. Esse movimento ficou conhecido como Marcha para o Oeste.[1]
A política do governo Vargas com o intuito de promover a ocupação dos vazios demográficos por meio de absorção dos excedentes populacionais que faziam pressão no Centro-Sul do país, encaminhando-os para áreas que produziam matérias-primas e gêneros alimentícios a baixo custo para subsidiar a implantação da industrialização no sudeste.
O objetivo fundamental do programa era, sem dúvida alguma, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país.
Para que a política de Getúlio desse certo, era necessário a criação de uma base de apoio nos estados periféricos, como Goiás, Mato Grosso e Paraná, que ficariam encarregados pela produção de alimentos e de matérias-primas capazes de abastecer o novo pólo industrial do sudeste.
A ocupação do centro-oeste visava também a ser uma etapa preliminar à ocupação da Amazônia.
Em Goiás foi instalada a primeira colônia agrícola, em 1941, na cidade de Ceres, a Colónia Agrícola Nacional de Goiás (CANG).

Referências

  1. A Marcha para o Oeste - A maior aventura do século 20 (28/11/2004). Página visitada em 06/08/2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário